Osvaldo é um menino magro e tristonho, todos o chamam de Frajola.Ele não liga por chamarem-no assim,e às vezes até sorri.
Mas no coraçãozinho havia algo incomodando, o que seria que o deixava tão triste? Porque Vadinho não era feliz? Vamos ver o que incomodava tanto o nosso amiguinho ao ponto de ser tão triste naquela idade.
_ Um dia Vadinho acordou e disse:_
Preciso ser feliz! Serei feliz no meu faz de conta, a felicidade virá ao meu encontro.
Se na minha cidade não têm fabricas de brinquedos as construirei na minha fantasia, meus colegas não me maltratarão,mas serão meus amigos,jogaremos bola,soltaremos pipa,farei do meu mundo,um mundo feliz sem discriminação racial ou social.
E assim Vadinho continuou com suas fantasias, primeiro se transformou em Fada Madrinha,e fez as pessoas felizes, os empregando, dando educação e lazer,e no faz de conta as guerras transformaram em confraternizações e acabou a xinofobia racista.
Depois que acabou com as brigas Vadinho, ou melhor,a Fada Madrinha se transformou em Super-herói e resolveu salvar o Mundo dos vilões e disse,_acabarei com os corruptos, voarei pela cidade onde houver um malfeitor lá estarei, para ajudar os oprimidos,ficarei com a antena ligada para ouvir choros e murmúrios, se alguém estiver sofrendo porque perdeu o namorado(a) me transformo em um Cupído, se o bebê estiver chorando viro mamãe e canto para ninar.
Ufa! Náo é fácil ser Super´herói! Com tantos problemas tenho que encontrar um companheiro para me auxíliar nessas tarefas.
Ah! Que confusão!Quem será meu companheiro? Com esses amigos super é melhor formar uma equipe com o Batma,Tarzan, Zorro e a Mulher Maravilha só assim o mundo terá a paz garantida.
E nesse mundo de fantasias,Vadinho voou no tapete mágico para Europa,África,Itália mas voltou para à Paraíba no seu mundo real na casa de sua mãe que é sua também.
Frajola,Osvaldo,Vadinho não importa como o chamam, agora ele responde feliz,ele não é mais triste a sua viagem imaginária fez ver coisas além de bens materiais.
Ele conheceu a guerra,viu a miséria na África e tudo isso fez com que cultivasse o hábito de ser feliz,com que Deus lhe deu e até começou a plantar flores na sua pequena cidade ,no Sertão Paraibano, e quem ver o Frajola, nem acredita que foi aquele menino triste de outrora e até colocaram um novo apelido,"Plantador de flores" e ajudam em sua nova fantasia meio real de cultivar rosas naquele tórrido sertão.
Autora do conto( Lúcia Helena,ou seja,eu)
Ano 1998
Reeditado 25/12/08
