segunda-feira, 14 de novembro de 2011

SEM LEITURA,NÃO HÁ FUTURO.

 Estava escrito no jornal "O GLOBO","alfabetizados,mais de 40% dos alunos não sabem ler e escrever.Prova aponta falhas na alfabetização em escolas públicas e privadas."
   Essas crianças concluíram o 3º ano do ensino fundamental, e as que terminam o 8º ano sem dominar a operação básica da matemática,não conseguem intrerpretar um pequeno texto,nunca ouviram falar em palavras oxítona,paroxítona e proparoxítona? Será que a falha está nos mestres? ( acredito que não) ou são os alunos que não se interesam, pois sabem que passarão mesmo sem saber nada?
     Tudo começou quando um certo juiz da infância e adolescência deu plenos poderes para as crianças,daí,elas não obedeceram mais ninguém,os pais e,muito menos os professores.Se os mestres põem um aluno de castigo,no dia seguinte o pai ou a mãe dessa criança vai à escola para reclamar,país esses que nunca compareceram a uma reunião,porém,foram para defender o "filhinho coitado,o anjinho",para isso,faltaram até o trabalho.Além disso,tem outro fator, a aprovação automática.Essa nefasta aprovação fez os alunos relaxar em relação ao estudo.
   Tenho sobrinhos que estão cursando as 8ª,6ª,4ª e 2ª séries e não sabem nada,isso é vergonhoso,todos estudam na escola do município,foi a única escola que estudaram,que pena,sairão de lá do jeito que chegaram,ou seja, sem ter aprendido o mínimo.
    O governo só quer ver as escolas cheias,ele quer quantidade,não se importando com a qualidade.Esse governo sabe que o ensino no Brasil está péssimo por isso,os filhos dele estudam em colégio particular.
    Ele quer aumentar a carga-horária,não vai adiantar porque o ensino continuará o mesmo,ruim.Eles,governo e prefeito não estão nem aí para as crianças das instituições que administram,porque os votos já estão garantidos com as "bolsas famílias e bolsas escolas,e etc...".Para alguns pais,o importante é ter seus filhos matriculados em uma dessa escola que esses dois governantes administram,esses   pais são massas de manobras nas mãos dos homens que são a personificação do mal.O tempo estendido é para os alunos ficarem no pátio jogando bola ou jogando "conversa fora"e os professores descansando a cabeça e tomando um café porque ninguém é de ferro.
    O estudo,ah,que pena,fica pra depois,quando os pequenos realmente precisarem,isso é,quando for procurar um emprego e ter que fazer um supletivo para ter um ganha pão.
    Enquanto isso,os nossos alcaides estão fazendo do dinheiro público uma verdadeira herança de família,só gastando,com passeios , as Olímpiadas e Copa do Mundo que são as meninas dos olhos deles.Nós,usufruiremos o que ficar de bom dessa gastança.Vamos torcer para que fique,certo!

    Abraços,Lúcia
 14/11/011

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Antigo,mas,igual ou pior.A violência está em toda parte

 Este texto que transcrevo aqui,é um texto escrito em 1986 do livro redação em grupo Vol.1.Os autores são Hildebrando A.de André e Flávio Afonso de André e a eles peço licença para reproduzí-lo aqui ,porque eu achei pertinente o que vivenciamos hoje.

  "A VIOLÊNCIA
    Transcrevemos,a seguir,um texto publicado no jornal Folha de S.Paulo,sobre a violência urbana.

  VIOLÊNCIA E A RESPONSABILIDADE DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
     A população de São Paulo está muito assustada;alguns vivem,mesmo,apavorados.A causa: a violência que anda solta nas ruas e invadiu até a privatividade dos lares.
    Há algum tempo,uma mulher,cuja casa  havia sido assaltada,deu este depoimento a uma emissora de TV: "Eu não posso me queixar do assaltante.Ele foi muito bom para mim e minhas filhas.Ele roubou muitas coisas,mas não tocou em nós".
     Há um siguinificado profundo nesse testemunho:já não é mais a perda dos bens o que preocupa as pessoas,e sim o saber que a própria vida está permanentemente em risco,seja em casa,nas ruas,nas escolas,no trabalho ou nos lugares de lazer.E,como a violência responsável por esta situação está invadindo também as cidades do Interior e o meio rural,já não há mais lugar que represente um refúgio seguro.Todos estão expostos e vulneráveis ao perigo,e esta situação é fonte de angústia,superando,mesmo,as preocupações com o desemprego e as dificuldades econômicas,como têm demonstrado levantamentos de opinião realizados em São Paulo e outras cidades grandes,onde o problema existe.
      É compreensível,portanto,que o debate sobre a violência e suas causas seja um dos temas predominantes no momento.O assunto é extremamente complexo,porque as fontes da violência são muitas.Não surpreende,pois,que as pessoas solicitadas a opinar a respeito,em debates públicos ou na imprensa,deem ênfase maior a este ou àquele aspecto do problema, de acordo com sua formação profissional,sua experiência pessoal e, até mesmo,sua ideologia política.Há também os que usam as palavras agressividade e violência como sinônimos e,por isso,analisamas causas da primeira como se fossem as mesmas da outra,o que prejudica a validade das conclusões.


    DIFERENÇA ENTRE AGRESSIVIDADE E VIOLÊNCIA
       Agressividade é um tipo de reação ou emoção que é parte intríseca do ser humano e é uma forma inata de defesa e luta contra situações que frustram ou geram mal-estar. A agressividade normal é proporcional ao estímulo e visa apenas a restituir a sensação do bem-estar da pessoa,eliminando a situação frustrante que causa desconforto.Se a reação é mais forte do que o estímulo,mas visa oa mesmo objetivo,ela pode estar revestida de um caráter anormal,mas continua sempre uma reação agressiva.Quando,porém,o ato agressivo se acompanha ou é representado por um impulso destrutivo desnecessário,ele passa a ser um ato de violência.A morte provocada por uma briga de trânsito,a destruição de"orelhões" nas ruas da cidade,o assassinato frio e desnecessário,durante um assalto,de uma pessoa desarmada,são exemplos de atos de violência que estão se tornando rotineiros,em São Paulo.( RJ.também.grifo meu.)


    POR TRÁS DA VIOLÊNCIA ESTÁ SEMPRE O DESAMOR


       O que existe,basicamente,por trás dos atos violentos,é um total desamor e desrespeito pelas pessoas e pelas coisas.Sim,porque quem ama procura preservar aqueles ou aquilo que ama!
       As causas do desamor são muitas.Uma delas,talvez a mais importante,tem sido amplamente investigada:trata-se da carência afetiva,quando atinge o ser humano nos primeiros anos da vida,fase fundamental na organização da sua vida emocional.Para desenvolver sua afetividade,a criança pequena necessita de carinho,de aconchego e da presença constante de pessoas que desempenhem o papel de pais;necessita de segurança e de estabilidade emocional.Sobretudo nos primeiros anos de vida,a criança precisa sentir-se amada,para tornar-se capaz de amar.


    CRIANÇA ABANDONADA
    Sendo isso verdade- e não há estudioso do problema que tenha discordado desta afirmação - crianças pertencentes a lares desfeitos, filhos de mães solteiras educados a pagamentos por estranhos que se revezam,crianças internadas em instituições ou abandonadas nas ruas,em resumo,crianças que crescem e se formam em clima de intensa carência afetiva,não desenvolvem sua capacidade de amar e transformam-se em adolescentes insensíveis e incapazes de assimilar normais sociais adequadas ( que,além do mais,pelas próprias circunstâncias de vida não lhe são ensinadas); serão adultos frios,destituídos de sentimentos de respeito e amor pelo próximo. é claro que esta regra comporta exceções;mas serão exceções.As pesquisas desmonstram que as pessoas que se desenvolveram nessas condições vivem,quase sempre,a um passo da delinquência,e prontas a executar atos de violência.


 A RESPONSABILIDADE DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO


   Na existência desse tipo de criança e de futuro adulto,têm grande responsabilidade,embora de forma indireta,os meios de comunicação e particularmente a TV,pelo menos em nosso país.Pobres,ricas ou miserávei,raras são,hoje,no Brasil,as pessoas- crianças e adultos- que não têm acesso a programas de TV,e a influência destes sobre seu modo de vida não tem sido suficientemente enfatizada.
   Na verdade,é nos programas de TV que boa parte de nossa população encontra modelos de comportamento que copia prontamente e que vão desde o modo de vestir-se e pentear-se,as preferências musicais,os modismos de linguagem,até aspectos bem mais significativos de sua vida,como, por exemplo,as regras de conduta moral.Em primeiro plano,capazes de exercer esta influência,estão as novelas,atrativo máximo da TV para pessoas de todas as idades. De forma explícita ou sbliminarmente,com rara exceções,as novelas brasileiras defendem a liberdade sexual,a desagregação familiar,o desrespeito no trato interpessoal.Algumas novelas insinuam que todos os meios são lícitos quando se quer realizar uma aspiração.(...)
   Há quem diga - e há também quem acredite - que assistir a filmes ou cenas violentas é uma forma de descarregar a agressividade e de tornar as pessoas mais serenas.Na Europa e na América do Norte as pesquisas têm demonstrado exatamente o contrário;e não é por acaso que nesses países avoluma-se a reação contra a exibição de tais filmes.No Chile,um jovem de 18 anos assassinou um desconhecido e,na polícia,explicou que ficara com vontade de matar alguém depois de ter visto o filme "Laranja mecânica".Isto não surpreende.Além de estimular a violência,filmes desse gênero banalizam o tema,à custa de repetição.Uma criança,um adolescente,e mesmo um adulto,que nas primeiras vezes se choca com cenas de sangue e de destruição,acaba habituando-se,e passa a achá-las normais,pois há tendência nesses filmes - que incluem os desenhos animados- a apresentar cenas violentas como inteiramente justificáveis,e seus autores como heróis a serem copiados.
    Favorecendo a existência de pessoas prospensas à violência e ensinando como agir com violência,é grande a contribuição de certos programas televisionados para existência desse problema grave,que afeta a todos,e que precisa ser combatido,urgentemente,em todas as fontes."


     Eu acho que a autora desse texto é (EneidaB.Matarazzo)


 Eu reescrevi este texto porque estou impressionada,pois,apesar de tanto tempo que a violência começou nesse país,entra político e sai político,a história continua a mesma,aliás,só piorou,e eles nada fazem. Gente! Texto de 1986.Há 25 anos! A Colômbia,dizem,melhorou.O Brasil,que tristeza,de mal a pior.Acordam mandatários! Como vocês pensam em fazer Copa do Mundo com um país assim,puro sangue?


  Abraços,Lúcia
03/11/011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

TIRA DÚVIDA OUVE/ HOUVE

    Ouve é do verbo ouvir.Pode ser a 3ª pessoa do singular do presente do indicativo( ele ouve)ou 2ª pessoa do singular do imperativo afirmativo ( ouve tu).
             veja:
    3ªpessoa,presente do indicativo  Ele ouve bem.

   2ªpessoa,imperativo afirmativo  Ouve o que eu digo.


Houve é do verbo haver.É a 3ªpessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo.Tem o sentido de aconteceu,ocorreu.
   Exmplos:Houve uma festa ontem.
                  O que houve com você?
       
 Fonte:Curso moderno de Língua portuguesa
 Autor:Douglas Tufano,pág.99,2ªedição reformulada
Editora moderna,ano 1991,SP
  Lúcia
20/09/011
 

quarta-feira, 27 de julho de 2011

           "Da fé fiz companheira, da esperança conselheira,do amor  uma canção.

                         Feliz,quem crê na gramática da vida e conjuga a dois o verbo amar."        Lúcia
       27/07/011

sexta-feira, 10 de junho de 2011

" A disciplina do amor"

   Eu gosto muito desse texto escrito por Lygia Fagundes Telles.

     " A DISCIPLINA DO AMOR"

   "     Foi na  França,durante a Segunda Grande Guerra: um jovem tinha um cachorro que todos os dias,pontualmente,ia esperá-lo voltar do trabalho.Postava-se na esquina,um pouco antes das seis da tarde.Assim que via o dono,ia correndo ao seu encontro e,na maior alegria,acompanhava-o com seu passinho saltitante de volta a casa. A vila inteira já conhecia o cachorro e as pessoas que passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia,chegava a correr todo animado atrás dos mais íntimos.Para logo voltar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em que seu dono apontava lá longe.
Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi convocado.Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Continuou a ir diariamente até a esquina,fixo o olhar ansioso naquele único ponto, a orelha em pé,atenta ao menor ruído que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim que anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal de cachorro até chegar o dia seguinte.Então,disciplinadamente,como se tivesse um relógio preso à pata,voltava ao seu posto de espera. O  jovem morreu num bombardeio mas no pequeno coração do cachorro não morreu a esperança. Quiseram
 prendê-lo,distrraí-lo.Tudo em vão.Quando ia chegando aquela hora ele disparava para o compromisso assumido,todos os dias.Todos os dias.Com o passar dos anos ( a memória dos homens! ) as pessoas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou.Casou-se a noiva com um primo.Os familiares voltaram-se para outros familiares.Os amigos,para outros amigos.Só o cachorro já velhíssimo ( era jovem quando o jovem partiu) continuou a esperá-lo na sua esquina.As pessoas estranhavam,mas quem esse cachorro está esperando?...Uma tarde( era inverno) ele lá ficou, o focinho voltado para aquela direção.


         Lygia Fagundes Telles. A disciplina do amor.
         Rio de Janeiro,Nova Fronteira, 1980.p.99

  O cachorro continuou a ir diariamente à eaquina,à espera do amado dono ,com  o passar dos anos as pessoas foram esquecendo do jovem.Enfim,o ser humano,tem uma memória curta para o afeto ,enquanto os animais amam e jamais se esquecem aquele que um dia lhe deu amor e carinho.É por isso que eu gosto dos animais e os trato com muito carinho,eles sempre demonstram fidelidade e devolvem em dobro o carinho recebido.Eu amo animais!
   Lúcia

   10/06/011